Assédio profissional. A quem recorrer?
Na última quarta-feira (25/10), recebí a visita de uma antiga colega de profissão. Omito o nome por questão ética, já que tratarei de uma denúncia feita por ela.
A colega me pareceu bastante preocupada com o fato de tomar conhecimento do assédio, que uma sua cliente estava sofrendo de um determinado profissional, numa cidade do interior de Alagoas. Segundo ela o "terapeuta" afirmava numa reunião de grupo terapeutico:- "Ao simples toque de minhas mãos, posso levá-la ao mais intenso orgasmo que alguém já sentiu". E, logo em seguida dizia que "era preciso ficar a sós com ela para que o toque fosse mais efetivo e intenso". É estarrecedor! É puro charlatanismo! É um crime!
Estes fatos, infelizmente já não são tão incomuns em consultórios. Alguns indivíduos, de posse de uma capacidade de persuasão também incomuns, abusam de pessoas menos esclarecidas, no intuito de tirar proveito quer seja financeiro ou sexual.
Se aproveitam da ingenuidade dos habitantes de cidades do interior e, passam a imagem do todo poderoso, do "pode tudo".
Alguns usam o título de Terapeutas, citam uma corrente filosófica ou psicológica qualquer, para servir como cartão de visita, de escudo para suas práticas ilícitas.
A colega me pediu um conselho. O que devo fazer, denuncio à Polícia ou denuncio ao Conselho de Psicologia, pelo uso indevido de práticas psicológicas?
Veja bem, o uso do título de Psicólogo é de uso exclusivo de graduados em Psicologia, título obtido em Faculdades ou Centro Formadores.
Se o tal "terapeuta" se diz psicólogo, e vem atendendo às pessoas com tal, deve ser denunciado ao Conselho da Classe, pois trata-se de exercício ilegal da profissão, passível de punição de acordo com o Código Penal.
Agora, se ele usa o título de "Terapeuta" e vem causando constrangimento e acesso sexual às clientes, a denúncia deve ser feita à Polícia, que o enquadra em crime de assédio sexual.
Muitas pacientes, que sofrem este tipo de constrangimento, não denunciam seus terapeutas, psicólogos, médicos ou outros profissionais, por puro medo da exposição. Se recolhem ao sofrimento psíquico e carregam a vergonha de terem sido abusadas sexualmente por pessoas inecrupulosas.
Alertamos que qualquer tipo de constrangimento, que venham a sofrer no ambiente de consultório, deve ser denunciado para que possamos tirar do nosso convívio, pessoas sem caráter, sem escrúpulos, e que deveriam na verdade, estarem isoladas da nossa sociedade.
Se você tem conhecimento de algum fato desta natureza denuncie, ligue para a Polícia ou, se for o caso para o Conselho de Psicologia de sua cidade.
A colega me pareceu bastante preocupada com o fato de tomar conhecimento do assédio, que uma sua cliente estava sofrendo de um determinado profissional, numa cidade do interior de Alagoas. Segundo ela o "terapeuta" afirmava numa reunião de grupo terapeutico:- "Ao simples toque de minhas mãos, posso levá-la ao mais intenso orgasmo que alguém já sentiu". E, logo em seguida dizia que "era preciso ficar a sós com ela para que o toque fosse mais efetivo e intenso". É estarrecedor! É puro charlatanismo! É um crime!
Estes fatos, infelizmente já não são tão incomuns em consultórios. Alguns indivíduos, de posse de uma capacidade de persuasão também incomuns, abusam de pessoas menos esclarecidas, no intuito de tirar proveito quer seja financeiro ou sexual.
Se aproveitam da ingenuidade dos habitantes de cidades do interior e, passam a imagem do todo poderoso, do "pode tudo".
Alguns usam o título de Terapeutas, citam uma corrente filosófica ou psicológica qualquer, para servir como cartão de visita, de escudo para suas práticas ilícitas.
A colega me pediu um conselho. O que devo fazer, denuncio à Polícia ou denuncio ao Conselho de Psicologia, pelo uso indevido de práticas psicológicas?
Veja bem, o uso do título de Psicólogo é de uso exclusivo de graduados em Psicologia, título obtido em Faculdades ou Centro Formadores.
Se o tal "terapeuta" se diz psicólogo, e vem atendendo às pessoas com tal, deve ser denunciado ao Conselho da Classe, pois trata-se de exercício ilegal da profissão, passível de punição de acordo com o Código Penal.
Agora, se ele usa o título de "Terapeuta" e vem causando constrangimento e acesso sexual às clientes, a denúncia deve ser feita à Polícia, que o enquadra em crime de assédio sexual.
Muitas pacientes, que sofrem este tipo de constrangimento, não denunciam seus terapeutas, psicólogos, médicos ou outros profissionais, por puro medo da exposição. Se recolhem ao sofrimento psíquico e carregam a vergonha de terem sido abusadas sexualmente por pessoas inecrupulosas.
Alertamos que qualquer tipo de constrangimento, que venham a sofrer no ambiente de consultório, deve ser denunciado para que possamos tirar do nosso convívio, pessoas sem caráter, sem escrúpulos, e que deveriam na verdade, estarem isoladas da nossa sociedade.
Se você tem conhecimento de algum fato desta natureza denuncie, ligue para a Polícia ou, se for o caso para o Conselho de Psicologia de sua cidade.
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